domingo, 8 de agosto de 2010

01 - Nardi, o cara da Pegada Forte

Roteiro: Marcelo Felix - Participação de Nardi e Abner.


Na cidade de Kansas, existia um influente homem chamado Nardi que tinha a fama de ser o cara da pegada forte. Sua fama neste sentido era tão grande que muitos diziam que não existia um cidadão que não tenha experimentado, mesmo que sem querer, da trolha pegadora de Nardi.

Metade dos atores e atrizes de Hollywood, desde os mais belos aos mais feios, teria seus anelzinhos de couro rasgados pelo pegador, mesmo que bem pagos por este incômodo.


Um belo dia, um rapaz chamado Abner, de estatura média e nariz acima da média, parou com seu carro na frente da mansão do Pegada Forte.


- Bom dia, Senhor Pegador. Vim conforme o combinado. Os diamantes estão dentro do carro conforme pediu.


- Muito bem, Abner. Agora preciso que me leve para este lugar.


Ele entregou um mapa marcado com um X para o rapaz de nariz avantajado.


- Mas Senhor! Como te levarei a este endereço se não tem numero?


- E pra que serve este seu enorme nariz? Utilize o seu faro e me leve a este lugar ou o seu borga estará comprometido. Bravejou Nardi.


Os dois amigos entraram no carro e partiram rumo ao local marcado no mapa. Era evidente que as aberturas nasais do Abner entraram nas órbitas e facilmente conseguiu localizar o misterioso local sem número, que era um casarão velho e abandonado. Na porta, uma velha troncuda que tinha um rosto que mais parecia um maracujá de gaveta solicitou que entrassem, e disse em voz baixa:


- Me acompanhem, a encomenda está lá dentro.


Dentro do casarão havia uma escada enorme que dava acesso aos quartos superiores. A velha começou a subir e pediu que a seguisse. O Abner logo sentiu um odor de coliforme fecal que ficou claro que vinha da calcinha da mulher bicentenária que os guiara. A cada lance de escada, Nardi, o Pegador, ficava mais apreensivo e não via a hora de encontrar com a sua “encomenda”. Sua felicidade exalava a cada degrau.


Ao chegarem ao último andar, a velha abriu a porta de um grande quarto e uma bela mulher, de cabelos longos, bigodes a fazer e queijinho nos cantos da boca estava sentada na cama já aguardando os convidados.


- O nome dela é Roberta, disse a maracujá de gaveta.


Nardi adentrou ao quarto na velocidade da luz e rapidamente disse a bela moçoila:


- Levante-se.


A moça de bigodes levantou e sem rodeios o pegador a virou de costas e fez um breve comentário:


- Belo orifício.


Fez mais algumas análises e tascou um beijo em Roberta. Era visível a todos que todo o queijinho do canto da boca da mulher foi transferido para a boca do Pegador.


- Pode entregar os diamantes para a velha, eu vou ficar com a donzela. Disse Nardi para Abner.


Dando pulos de alegria, a bicentenária abriu a porta e se despediu dos forasteiros e da moça que entregara a eles.


Passado alguns meses, o farejador Abner reencontrou o amigo em um bar da esquina. Estava com um aspecto diferente de antes, parecia que realmente gostara da moça e estava dedicando suas pegadas exclusivamente a ela. Porém, após este dia, o bigode e os queijos nos cantos da boca, também passou a ser predominante no velho amigo.


Fim.

3 comentários:

  1. Ai Marcelão, o blog ficou muito bom... sem falar a história relatada acima...
    Vamos fazer este BLOG "bomba".
    Sem... Dúvida...)

    =D

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  2. O blog ficou show de bola em Marcelão, falta apenas que você POSTE mais alguns contos, eu disse POSTE, mas sem referências ao Chiquinho claro kkkk.

    Abç.

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  3. Qualquer referência do POSTE com o Chiquinho é mera coincidência (Risos).

    Com certeza este BLOG vai BOMBAR que nem o Latrel na academia.

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