Uma forte tempestade torrencial pairava sobre uma central de relacionamento. O funcionário João Armando andava a passos largos por um estreito corredor até dar de cara com uma porta de vidro, com os dizeres: “Cúpula do Trovão”.
Abriu a porta e dentro da sala viu uma enorme mesa de reunião, do lado esquerdo, estava sentado Henrique Jorgov e ao fundo da mesa, sentado em uma cadeira majestosa e vermelha estava sentado alguém que só poderia ser o todo poderoso, o chefe de todos os chefes, o titã da organização.
Ao perceber a chegada de Armando, o chefe levantou-se e um estrondoso lampejo se fez ouvir vindo do lado de fora da empresa, iluminando todo o local. Realmente estava visitando as trevas.
Abriu a porta e dentro da sala viu uma enorme mesa de reunião, do lado esquerdo, estava sentado Henrique Jorgov e ao fundo da mesa, sentado em uma cadeira majestosa e vermelha estava sentado alguém que só poderia ser o todo poderoso, o chefe de todos os chefes, o titã da organização.
Ao perceber a chegada de Armando, o chefe levantou-se e um estrondoso lampejo se fez ouvir vindo do lado de fora da empresa, iluminando todo o local. Realmente estava visitando as trevas.
- Atrasou vinte segundos. Disse o Deus Supremo.
João Armando congelou, um deslize, uma frase mal colocada e a sua cabeça poderia rolar ali mesmo, estava diante de um superior sem precedentes e o seu emprego estava em jogo.
- Me desculpe, Senhor. Isso não irá mais acontecer. Disse João aos prantos.
Ao perceber o nervosismo do colega de trabalho, Henrique Jorgov ardilosamente soltou um maldoso comentário:
- Não sabia que era permitido entrar em uma sala de reunião de pau duro. Disse Jorgov sorrindo. Estava na cara que queria ferrar o colega perante o chefe.
- O que significa isso, meu caro? Perguntou o Titã.
Mais um trovão ensurdecedor, o clima estava tenso.
- É que... É que... Quando eu fico muito nervoso, a minha “barraca” fica armada, por isso me chamo João Armando.
Aquele comentário definitivamente não pegou bem e João sabia disso, mas não havia saída e a sua vontade era de esganar o Jorgov.
- Não estou aqui para presenciar as suas armações, meu caro. Mais uma dessas e eu penduro você no topo de uma árvore para ser tostado pelos trovões. Bravejou o chefe.
Ao levar esta vergonhosa enrabada, Armando não deixou por menos e logo emendou:
- Não sabia que era permitido entrar em uma sala de reunião bêbado. Disse referindo-se a Henrique que esbugalhou os olhos.
- O que significa isso, meu caro? Perguntou o Titã.
- É que... É que... Devido à forte chuva lá fora, eu escorreguei em uma poça e caí de cara em um copo de cerveja, foi um acidente terrível. Justificou Jorgov.
Outro forte lampejo reinou no local, a chuva era intensa lá fora e parecia que acompanhava o clima cada vez mais tenso e diabólico da situação.
- PUTA QUE PARIU! Berrou o Deus das Trevas – Não estou aqui para aturar pessoas armadas e bêbadas. CHEGA CACETE!
Henrique Jorgov e João Armando ficaram pálidos e não mexeram um músculo sequer. A melhor coisa a fazer era ficarem calados.
O Titã fez um gesto com a mão para a porta de vidro e Everton Casado entrou na sala.
- O negócio é o seguinte, eu preciso de alguém para ocupar uma vaga de supervisão e vou escolher entre um de vocês dois para o cargo. Este rapaz que entrou agora é que definirá a minha escolha. Disse o chefe.
- Como assim? Perguntou João Armando que outra vez armou a sua arapuca. Ainda estava nervoso.
- De acordo com uma pesquisa que fizemos, as equipes com os melhores resultados são aquelas em que os analistas bebem o leite genético do próprio supervisor. Dizem que esta substância faz os trabalhadores ficaram mais felizes, mais ágeis, conseqüentemente rendendo mais para a organização. Preciso saber qual é o melhor leite, o leite Armando, o Tipo A, ou o leite Jorgov, o tipo J.
- E como vamos saber? Perguntou Jorgov espalhando bafo de cerveja por todo o ambiente.
- Muito simples! Vocês dois vão colocar os seus respectivos leites em cada recipiente como este.
O chefe tirou do bolso dois copos de 500 ml.
– Em seguida, Everton Casado irá beber cada copo e dar uma nota para a qualidade do líquido, o vencedor ocupará o cargo.
Uma forte gargalhada emendada com um trovão ecoou no local.
- Já ganhei. Disse Henrique gargalhando em tom de deboche.
João Armando desarmou a barraca, já não estava mais nervoso e o que reinava em si era a competição de vencer Pingov e calar a boca deste pederasta. Ambos foram para debaixo da mesa e utilizando as suas genitálias, extraíram o leite.
Everton Casado bebeu primeiro o leite do Henrique.
- Qual é a sua nota? Perguntou Deus.
Os olhos do Casado entraram nas órbitas e uma lágrima escorreu do seu olho direito.
- DELICIOSOOOOO, NOTA DEZ, NOTA MILLLL UHUUUUUU DELÍCIA! DELÍCIAAA! MUITO SABORRR!! DELÍCIAAA! QUERO MAIS!!!
Diante da excitação do Everton uma sensação de desânimo pairou em cima do rapaz da armação. Como iria vencer se Henrique já havia conseguido a nota máxima?
Everton Casado bebeu o leite do João Armando.
- Qual é a sua nota? Perguntou Deus.
Everton Casado não respondeu, estava paralisado.
- Qual é a sua NOTA? Repetiu a pergunta.
Casado começou a flutuar na frente dos três rapazes girando a sua enorme cabeça de jaca. Cada espinha da sua nuca, no qual apelidara de furiculite, começou a estourar na frente de todos espalhando pus por toda a sala. Seus olhos continuavam nas órbitas e agora havia lágrimas nos dois olhos. Tombou no chão como uma manga madura e tentou dizer algo, mais não saía nada.
- DIGA! DIGA! POR FAVOR, DIGA!!! Disse João em desespero.
- Minha nota é... é... é... Everton Casado desmaiou e mais nada disse.
- O que será que aconteceu? Perguntou Pingov.
De repente, a cabeça do Everton começou a inchar e a inchar em ritmo acelerado.
- Vamos SAIR DA SALA, a cabeça dele vai EXPLODIR!!! Gritou o grande Titã.
Os três saíram correndo da sala da cúpula do trovão, acionaram o alarme e todos os funcionários da empresa escaparam em desespero pela saída de emergência. Uma forte explosão foi ouvida a quilômetros de distância. Depois que todos estavam do lado de fora, no qual a tempestade já havia passado, João Armando perguntou para o chefe de todos os chefes:
- E agora, Senhor? Quem passou no teste da supervisão?
- Os dois.
- Como assim os dois? Perguntou Jorgov e Armando em coro.
- Com a combinação dos leites Tipo A e Tipo J, Casado entrou em profundo êxtase causando uma ebulição sem precedentes na sua cabeça de jaca. Eu já vi esta cena antes, em outras palavras, vocês dois são possuidores de leites incríveis. Juntos, a nossa central irá prosperar como nunca antes. O segredo do sucesso é o trabalho em equipe e estou orgulhoso de vocês.
João e Henrique se abraçaram.
- Desculpa por tudo, grande amigo! Disse Pingov.
- Iremos revolucionar a central juntos! Disse Armando.
Os dois saíram abraçados e um último raio atravessou o céu.
Fim.
Eu acho que todos voces são gays... Principalmente o JP
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