domingo, 15 de agosto de 2010

A verdadeira foto do Sistema Próprio

Olá Pessoal,


Bom venho aqui mostrar a verdadeira foto tirada do Sistema Próprio, não se impressionem, pois isto é apenas a verdade que todos tentam esconder. (Risos)...













Imagem Criada por: Diego Leal

03 - A Jornada do Puro Osso - Parte 01

Roteiro: Marcelo Felix - Participação de Diego Leal, João Paulo e Tonho.

Já era evidente para todos que transitavam pela região a aparência abatida de Diego Leal. Para ele, a pontualidade é algo indispensável para qualquer amizade e já estava cansado de esperar um amigo, já por duas horas, na calçada de um bar, na cidade de Kansas.

- Aceita um ovo cozido, camarada? Disse Tonho, o dono do bar.


- Aceito!!!


Aceitar este condimento era uma forma de poder extravasar a sua fúria enchendo o local de gás metano e tudo o que um peido bem distribuído poderia oferecer. À medida que o fedor de abutre defumado ia subindo, uma voz desconhecida disse calmamente:


- Que fedor! Diego? É vc?


Ao localizar a direção da misteriosa voz, Diego constatou que vinha de um poste do lado esquerdo a do estabelecimento, entretanto, a olho nu, não via ninguém ali.


- Vem até aqui, pederasta. Estou neste poste te esperando.


Ao se aproximar, percebeu que o colega estava de perfil encostado no poste o tempo inteiro, porém devido à alta magreza do rapaz, perfil é a mesma coisa que invisível para ele.


- João Paulo!!! Seu!... Seu!... Seu!... Bobo! Resmungou Diego Leal em fúria.


- Vamos entrar e pedir alguma iguaria, preciso muito falar contigo.


João Paulo era um rapaz de aparência incrivelmente esquelética e seu corpo lembrava mais uma régua escolar do qualquer outra coisa. Não existiam músculos, glúteos ou nervos no amigo, era osso coberto de pele e poros.


- Que tal pedirmos algo de muita "sustança"? Sugeriu Diego Leal ao se dar conta que acabara de se encontrar com aquele velho esqueleto dos desenhos animados de outrora.


- Estou mesmo precisando. Hey, Tonho! Queremos um prato de muita "sustança".


O dono do bar veio prestativamente na mesa dos rapazes e logo foi lendo o cardápio da página seis, de título: "Delícias Saturadas".


- Temos alhana ao molho barbecue, alhana grelhada, alhana com sucrilhos mergulhado no leite Tipo J e o clássico alhana mal passada com maça na boca, ao molho de mostarda.


João Paulo e Diego se entreolharam e realmente pensaram se estavam fazendo um bom negócio ao pedir um prato tão ricamente calórico. Já havia casos no bar do Tonho de pessoas centenárias que haviam infartado fulminantemente após se deliciar com tal especiaria.


- Vamos com o habitual, mesmo. Dois alhana com sucrilhos mergulhado no leite Tipo J. Disse o rapaz de aparência ossuda.


Durante a espera de um dos pratos mais gordurosos que o mundo já conheceu, os dois amigos conversavam até que o puro osso decidiu ir ao assunto que, na realidade, era o motivo do encontro.


- Levei um fora ontem.


- De quem?


- Da moça de bigodes.


- Da moça de bigodes? Vc está falando da Ro.... Ro...


- Isso mesmo!!! Cortou João Paulo antes mesmo que o Leal completasse o nome da dita cuja.


- Ela disse que, homem que é homem, deve ter pelo menos uma região glútea para apalpar.


E de fato, o rapaz esquelético não tinha aquilo que todos chamavam de bunda. Olhando de frente, parecia que as pernas já eram grudadas nas costas. Diego Leal por muitas vezes imaginara de qual maneira o velho amigo fazia as suas necessidades diárias.


- Preciso que me recomende uma pessoa que me ajude a ganhar aquilo que já nasci sem. BUNDA! Que não seja o nosso amigo Nardi, por favor! Disse tristemente João Paulo ao lembrar-se do pegador colega de trabalho, que não perdoava o rego nem de um passarinho.


- Irmão, tu deves procurar a rainha de todas as bundas imediatamente. Anote este endereço e ao tocar a campainha, diga: "Tamires de la Buenda".


- Tamires?!?


SERÁ QUE O PURO OSSO CONSEGUIRÁ O QUE TANTO ALMEJA? CONTINUA NO PRÓXIMO EPISÓDIO.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Identidade Secreta

NOTICIA BOMBÁSTICA


Trago a vocês uma informação em primeira mão, praticamente capa da revista VIDA ALHEIA. Foi revelada a identidade secreta do garoto João Paulo, que também é conhecido como JP. Talvez isso possa explicar a sua abnegação pelo sexo oposto. Repare em seu jeito com “ar” de menina e com este olhar “43”...

Não preciso me adentra no assunto, por que uma imagem fala mais que mil palavras.

Esperamos que tome jeito de menino, REAGE NEM TUDO ESTÁ PERDIDO.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Bicho da Laranja

Imagem criada por Diego Leal

Isto é o que podemos dizer de relação cavalar entre uma pessoa e uma fruta.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Laser da Verdade

Segue a foto original da capa deste blog. Falem a verdade, é para ter ou não ter medo do homem chamado Henrique Carvalho?


domingo, 8 de agosto de 2010

02 - João Armando Versus Henrique Jorgov

Roteiro: Marcelo Felix - Participação de João Armando, Henrique Jorgov e Everton Casado.

Uma forte tempestade torrencial pairava sobre uma central de relacionamento. O funcionário João Armando andava a passos largos por um estreito corredor até dar de cara com uma porta de vidro, com os dizeres: “Cúpula do Trovão”.

Abriu a porta e dentro da sala viu uma enorme mesa de reunião, do lado esquerdo, estava sentado Henrique Jorgov e ao fundo da mesa, sentado em uma cadeira majestosa e vermelha estava sentado alguém que só poderia ser o todo poderoso, o chefe de todos os chefes, o titã da organização.

Ao perceber a chegada de Armando, o chefe levantou-se e um estrondoso lampejo se fez ouvir vindo do lado de fora da empresa, iluminando todo o local. Realmente estava visitando as trevas.

- Atrasou vinte segundos. Disse o Deus Supremo.


João Armando congelou, um deslize, uma frase mal colocada e a sua cabeça poderia rolar ali mesmo, estava diante de um superior sem precedentes e o seu emprego estava em jogo.


- Me desculpe, Senhor. Isso não irá mais acontecer. Disse João aos prantos.


Ao perceber o nervosismo do colega de trabalho, Henrique Jorgov ardilosamente soltou um maldoso comentário:


- Não sabia que era permitido entrar em uma sala de reunião de pau duro. Disse Jorgov sorrindo. Estava na cara que queria ferrar o colega perante o chefe.


- O que significa isso, meu caro? Perguntou o Titã.


Mais um trovão ensurdecedor, o clima estava tenso.


- É que... É que... Quando eu fico muito nervoso, a minha “barraca” fica armada, por isso me chamo João Armando.


Aquele comentário definitivamente não pegou bem e João sabia disso, mas não havia saída e a sua vontade era de esganar o Jorgov.


- Não estou aqui para presenciar as suas armações, meu caro. Mais uma dessas e eu penduro você no topo de uma árvore para ser tostado pelos trovões. Bravejou o chefe.


Ao levar esta vergonhosa enrabada, Armando não deixou por menos e logo emendou:


- Não sabia que era permitido entrar em uma sala de reunião bêbado. Disse referindo-se a Henrique que esbugalhou os olhos.


- O que significa isso, meu caro? Perguntou o Titã.


- É que... É que... Devido à forte chuva lá fora, eu escorreguei em uma poça e caí de cara em um copo de cerveja, foi um acidente terrível. Justificou Jorgov.


Outro forte lampejo reinou no local, a chuva era intensa lá fora e parecia que acompanhava o clima cada vez mais tenso e diabólico da situação.


- PUTA QUE PARIU! Berrou o Deus das Trevas – Não estou aqui para aturar pessoas armadas e bêbadas. CHEGA CACETE!


Henrique Jorgov e João Armando ficaram pálidos e não mexeram um músculo sequer. A melhor coisa a fazer era ficarem calados.


O Titã fez um gesto com a mão para a porta de vidro e Everton Casado entrou na sala.


- O negócio é o seguinte, eu preciso de alguém para ocupar uma vaga de supervisão e vou escolher entre um de vocês dois para o cargo. Este rapaz que entrou agora é que definirá a minha escolha. Disse o chefe.


- Como assim? Perguntou João Armando que outra vez armou a sua arapuca. Ainda estava nervoso.


- De acordo com uma pesquisa que fizemos, as equipes com os melhores resultados são aquelas em que os analistas bebem o leite genético do próprio supervisor. Dizem que esta substância faz os trabalhadores ficaram mais felizes, mais ágeis, conseqüentemente rendendo mais para a organização. Preciso saber qual é o melhor leite, o leite Armando, o Tipo A, ou o leite Jorgov, o tipo J.


- E como vamos saber? Perguntou Jorgov espalhando bafo de cerveja por todo o ambiente.


- Muito simples! Vocês dois vão colocar os seus respectivos leites em cada recipiente como este.


O chefe tirou do bolso dois copos de 500 ml.


– Em seguida, Everton Casado irá beber cada copo e dar uma nota para a qualidade do líquido, o vencedor ocupará o cargo.


Uma forte gargalhada emendada com um trovão ecoou no local.


- Já ganhei. Disse Henrique gargalhando em tom de deboche.


João Armando desarmou a barraca, já não estava mais nervoso e o que reinava em si era a competição de vencer Pingov e calar a boca deste pederasta. Ambos foram para debaixo da mesa e utilizando as suas genitálias, extraíram o leite.


Everton Casado bebeu primeiro o leite do Henrique.


- Qual é a sua nota? Perguntou Deus.


Os olhos do Casado entraram nas órbitas e uma lágrima escorreu do seu olho direito.


- DELICIOSOOOOO, NOTA DEZ, NOTA MILLLL UHUUUUUU DELÍCIA! DELÍCIAAA! MUITO SABORRR!! DELÍCIAAA! QUERO MAIS!!!


Diante da excitação do Everton uma sensação de desânimo pairou em cima do rapaz da armação. Como iria vencer se Henrique já havia conseguido a nota máxima?


Everton Casado bebeu o leite do João Armando.


- Qual é a sua nota? Perguntou Deus.


Everton Casado não respondeu, estava paralisado.


- Qual é a sua NOTA? Repetiu a pergunta.


Casado começou a flutuar na frente dos três rapazes girando a sua enorme cabeça de jaca. Cada espinha da sua nuca, no qual apelidara de furiculite, começou a estourar na frente de todos espalhando pus por toda a sala. Seus olhos continuavam nas órbitas e agora havia lágrimas nos dois olhos. Tombou no chão como uma manga madura e tentou dizer algo, mais não saía nada.


- DIGA! DIGA! POR FAVOR, DIGA!!! Disse João em desespero.


- Minha nota é... é... é... Everton Casado desmaiou e mais nada disse.


- O que será que aconteceu? Perguntou Pingov.


De repente, a cabeça do Everton começou a inchar e a inchar em ritmo acelerado.


- Vamos SAIR DA SALA, a cabeça dele vai EXPLODIR!!! Gritou o grande Titã.


Os três saíram correndo da sala da cúpula do trovão, acionaram o alarme e todos os funcionários da empresa escaparam em desespero pela saída de emergência. Uma forte explosão foi ouvida a quilômetros de distância. Depois que todos estavam do lado de fora, no qual a tempestade já havia passado, João Armando perguntou para o chefe de todos os chefes:


- E agora, Senhor? Quem passou no teste da supervisão?


- Os dois.


- Como assim os dois? Perguntou Jorgov e Armando em coro.


- Com a combinação dos leites Tipo A e Tipo J, Casado entrou em profundo êxtase causando uma ebulição sem precedentes na sua cabeça de jaca. Eu já vi esta cena antes, em outras palavras, vocês dois são possuidores de leites incríveis. Juntos, a nossa central irá prosperar como nunca antes. O segredo do sucesso é o trabalho em equipe e estou orgulhoso de vocês.


João e Henrique se abraçaram.


- Desculpa por tudo, grande amigo! Disse Pingov.


- Iremos revolucionar a central juntos! Disse Armando.


Os dois saíram abraçados e um último raio atravessou o céu.


Fim.

01 - Nardi, o cara da Pegada Forte

Roteiro: Marcelo Felix - Participação de Nardi e Abner.


Na cidade de Kansas, existia um influente homem chamado Nardi que tinha a fama de ser o cara da pegada forte. Sua fama neste sentido era tão grande que muitos diziam que não existia um cidadão que não tenha experimentado, mesmo que sem querer, da trolha pegadora de Nardi.

Metade dos atores e atrizes de Hollywood, desde os mais belos aos mais feios, teria seus anelzinhos de couro rasgados pelo pegador, mesmo que bem pagos por este incômodo.


Um belo dia, um rapaz chamado Abner, de estatura média e nariz acima da média, parou com seu carro na frente da mansão do Pegada Forte.


- Bom dia, Senhor Pegador. Vim conforme o combinado. Os diamantes estão dentro do carro conforme pediu.


- Muito bem, Abner. Agora preciso que me leve para este lugar.


Ele entregou um mapa marcado com um X para o rapaz de nariz avantajado.


- Mas Senhor! Como te levarei a este endereço se não tem numero?


- E pra que serve este seu enorme nariz? Utilize o seu faro e me leve a este lugar ou o seu borga estará comprometido. Bravejou Nardi.


Os dois amigos entraram no carro e partiram rumo ao local marcado no mapa. Era evidente que as aberturas nasais do Abner entraram nas órbitas e facilmente conseguiu localizar o misterioso local sem número, que era um casarão velho e abandonado. Na porta, uma velha troncuda que tinha um rosto que mais parecia um maracujá de gaveta solicitou que entrassem, e disse em voz baixa:


- Me acompanhem, a encomenda está lá dentro.


Dentro do casarão havia uma escada enorme que dava acesso aos quartos superiores. A velha começou a subir e pediu que a seguisse. O Abner logo sentiu um odor de coliforme fecal que ficou claro que vinha da calcinha da mulher bicentenária que os guiara. A cada lance de escada, Nardi, o Pegador, ficava mais apreensivo e não via a hora de encontrar com a sua “encomenda”. Sua felicidade exalava a cada degrau.


Ao chegarem ao último andar, a velha abriu a porta de um grande quarto e uma bela mulher, de cabelos longos, bigodes a fazer e queijinho nos cantos da boca estava sentada na cama já aguardando os convidados.


- O nome dela é Roberta, disse a maracujá de gaveta.


Nardi adentrou ao quarto na velocidade da luz e rapidamente disse a bela moçoila:


- Levante-se.


A moça de bigodes levantou e sem rodeios o pegador a virou de costas e fez um breve comentário:


- Belo orifício.


Fez mais algumas análises e tascou um beijo em Roberta. Era visível a todos que todo o queijinho do canto da boca da mulher foi transferido para a boca do Pegador.


- Pode entregar os diamantes para a velha, eu vou ficar com a donzela. Disse Nardi para Abner.


Dando pulos de alegria, a bicentenária abriu a porta e se despediu dos forasteiros e da moça que entregara a eles.


Passado alguns meses, o farejador Abner reencontrou o amigo em um bar da esquina. Estava com um aspecto diferente de antes, parecia que realmente gostara da moça e estava dedicando suas pegadas exclusivamente a ela. Porém, após este dia, o bigode e os queijos nos cantos da boca, também passou a ser predominante no velho amigo.


Fim.